terça-feira, 8 de abril de 2014

Botox ou preenchimento facial?

Agora sim, preenchimento facial


O preenchimento facial, como o próprio nome diz, preenche imperfeições como cicatrizes profundas na face, ameniza marcas antigas como rugas já marcadas ou sulco nasogeniano (conhecido como bigode chinês). Ele também pode ser feito nos lábios, a fim de aumentar o volume. Este procedimento pode ser feito em consultório, sob anestesia local, e o tempo de duração depende da substância utilizada.

Hoje damos preferência ao uso do ácido hialurônico (Juvederm e Restylane são as marcas mais conhecidas). Trata-se de uma substância já existente no nosso organismo que foi sintetizada pela indústria farmacêutica e utilizada para uso estético. Tem duração aproximada de seis meses.

A maior dúvida sobre preenchimento é em relação ao PMMA (polimetilmetacrilato). Essa substância foi introduzida no mercado porque tem maior durabilidade em relação ao ácido hialurônico, muitas vezes sendo considerado permanente.

O pulo do gato do PMMA é a quantidade a ser injetada, já que em grandes porções pode causar necrose de tecido, deformidades, nódulos e reações alérgicas. O problema é que em caso de reação adversa, não há como ser retirado cirurgicamente. E como não é absorvido pelo corpo, a reação causa cada vez mais problemas. Por isso, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária, responsável pelo registro de medicamentos no Brasil) libera o PMMA apenas para pequenas quantidades e em lugares restritos.

Por medida de segurança, hoje faço apenas aplicação de ácido hialurônico e toxina botulínica na clínica.

Leia mais no próximo post.


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